Queridos Leitores

Este blog foi criado para trocar ideias e compartilhar saberes, Divulgando nosso projeto de estágio e como temos desenvolvido no decorrer das semanas. Estamos sempre abertos a sugestões e críticas que nos ajudaram crescer profissionalmente, pois entendemos que essa fase é de suma importância para nossa formação.

"Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.”

Paulo Freire

terça-feira, 21 de outubro de 2014

FOTOS - ESTÁGIO





















PROJETO - ESTÁGIO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA


CRIZELDE MARIA
DINÁ PEREIRA
NATACHA KATIUSCIA
RAPHAEL RODRIGUES
URSULA CARDOSO
  

PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL I



TEMA:
A linguagem na Educação Infantil e a aquisição do conhecimento

DELIMITAÇÃO DO TEMA:
Aprendendo e brincando com as diferentes linguagens

INTRODUÇÃO DO PROJETO:

Este projeto é resultado das experiências vivenciadas durante o primeiro semestre do terceiro ano do grupo de estágio supervisionado I do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás – unidade Inhumas. Durante este semestre vivenciamos observações em campos de estágios, e aulas da disciplina de Docência na Educação infantil I. Neste período discutimos práticas observadas durante as visitas nos campos de estágio, e também discussões a certa de textos relacionados à Educação Infantil teorias e práticas.
A organização dos grupos de estágio consistiu a partir da afinidade que cada acadêmico tinha em trabalhar com as faixas etárias das crianças, nosso grupo se identificou mais com as crianças do primeiro e segundo período de crianças de três a cinco anos de idade.
A primeira etapa do Estágio Supervisionado I em Educação Infantil consistiu em observações e semi-regências, realizadas nos “Campos de Estágio 1, 2, 3, ambas as instituições localizadas na cidade de Inhumas. Outro momento de observação foi realizado no CMEI UFG, localizado na cidade de Goiânia. Fizemos aproximadamente 5 horas de observações em cada instituição de Educação Infantil, no coletivo, com todos os integrantes do grupo obtendo uma carga horária total de 50 horas.
Durante as visitas foi observado e registrado questões a respeito da estrutura da instituição, direção da escola, o trabalho do coordenador pedagógico, a postura e regência das professoras e supostos projetos e planejamentos da unidade, tendo em foco a afinidade do profissional da Educação Infantil com as crianças e a relação da teoria e prática. Após cada visita nas instituições houve um período de socialização dos registros feitos pelos grupos, onde foram discutidas práticas e condutas observadas em cada sala ou período de cada unidade. Depois desde momento de socialização houve estudos com embasamentos teóricos através de vários autores, os grupos também realizaram um seminário com ênfase em Projetos Pedagógicos na Educação Infantil através do livro das autoras Barbosa e Horn, onde está embasada a construção deste projeto.
Em visita ao primeiro campo, constatamos que esta instituição tem uma estrutura inovadora, pois foi projetada e pensada nas crianças, pois tanto a mobília quanto os setores de alimentação e higienização atendem e respeitam a comodidade das crianças. Os espaços das refeições, as salas, o pátio e os demais cômodos, são amplos e suprem as necessidades das crianças e dos profissionais que ali atuam. As propostas educacionais desta instituição, conforme diálogos com a coordenadora pedagógica se mostravam condizente com a estrutura, porém durante as observações percebemos uma escolarização presente na rotina das crianças.
No segundo campo, percebemos que a estrutura desta instituição é pequena, possui quatro salas de aulas sendo duas extremamente pequenas não comporta a quantidade de alunos. Não há refeitório nesta unidade, as crianças fazem as refeições dentro das salas de aulas. O pátio e dividido em duas áreas, uma em volta da escola coberta por gramas e outra em volta das salas onde as crianças fazem uso durante o recreio. A proposta educacional desta unidade está embasada na preparação das crianças para o ensino fundamental, as crianças fazem uso de uma apostila que é seguida pelas professoras, percebemos que a alfabetização e o letramento e trabalhado de forma mecânica e “maçante”.
No terceiro campo, verificamos que esta instituição tem uma estrutura bastante comprometida. Os espaços são mínimos e as crianças ficam bastante desconfortáveis, na hora do descanso, de brincar e de alimentar. O primeiro contato com as crianças nos fez lembrar as creches do “passado” que durante muitos anos serviram como depósito de crianças, onde eram deixadas pelos pais para serem cuidadas enquanto trabalhavam. Notamos que a falta de estrutura é grande, carece de espaços físicos, as salas não são adaptáveis para as crianças, falta mobília, e necessitam urgente de reforma estrutural. Sempre quando questionadas sobre as aulas monótonas a falta de estrutura é usada como desculpa pelo corpo docente.
Durante estas observações surgiu a oportunidade de visitarmos o CMEI da Universidade Federal de Goiás, onde fizemos uma visita técnica que no possibilitou observar uma proposta pedagógica inovadora para a Educação Infantil. Além das visitas nos campos de estágio tivemos os estudos na disciplina de Docência na Educação Infantil, nesta disciplina fizemos considerações e pontuações a respeito das visitas, após tivemos roda de estudos de autores que contribuíram com pesquisas na Educação Infantil, seminários apresentando proposta para elaboração de projetos e pesquisas na Educação Infantil.
No final do primeiro semestre durante a III Semana de Integração dos cursos de Pedagogia e Letras na Universidade Estadual de Goiás, tivemos a oportunidade de participar da oficina de Educação Infantil dirigida pelas Professoras Valdirene Alves e Lindalva Pessoni, onde participamos de uma apresentação de projetos e prática da Escola Sesi do setor universitário de Goiânia, A Coordenadora Francisley Silva, que apontou sobre o tempo e espaço, encantamento dos professores pelos projetos pedagógicos nas instituições de Educação Infantil, e logo após a direção do CMEI Criança Cidadã, juntamente com uma professora, também nos presenteou com os diversos projetos e práticas desenvolvidos na instituição, onde foi possível compreender que, com estudo e planejamento pensado exclusivamente no desenvolvimento e aprendizado da criança, é passível de ter resultados positivos.
Para o desenvolvimento do Estágio e Docência na Educação Infantil 2014-1 tivemos como objeto de estudo os textos dos seguintes autores os quais se destacaram: PIMENTA e LIMA (2005-2006), NONO e TRISTÃO (2006), OSTETO (2008), ALVES (2006), FARIA (2008), e BARBOSA e HORN (2008). Os textos considerados mais relevantes foram de NONO e TRISTÃO, “Educar e cuidar nas creches e pré-escola” e “A sutil complexidade das práticas pedagógicas bebês”, que contribuíram fundamentalmente para as analises críticas e conhecimento das instituições que tivemos contato, levando em consideração o livro de Barbosa e Horn “Projetos Pedagógicos na Educação Infantil” que é de suma importância para os estagiários do curso, uma vez que tange  a importância de planejar e replanejar.
Diante desses breves relatos sobre as instituições observadas, percebemos uma escolarização precoce no planejamento e nas aulas destas unidades, portanto através dos estudos realizado na disciplina de Docência na Educação Infantil I e discussões a respeito dos registros, chegamos a um consenso em trabalhar com o tema “Aprendendo e brincando com as diferentes linguagens”, pensando que esta temática poderá ser um instrumento na mediação do ensino/aprendizagem das crianças, e que possa ser uma “provocação” para professores e coordenação pedagógica.
Durante a realização deste projeto, houve diversos obstáculos que foram impeditivos para uma construção mais consistente na elaboração desta proposta, com os feriados e a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, perdemos encontros presenciais importantes, que seriam dadas orientações mais pontuais acerca da sistematização da pasta de estágio. Isso não quer dizer que não tivemos orientação, reintegramos que as orientações foram feitas a distância, portanto houve desencontros de informações, dificultando a elaboração do projeto. Outro impeditivo foi em relação a opiniões divergentes na escrita acadêmica e nos encontros com todos os integrantes do grupo, esta questão pesou mais na dinâmica do grupo. Esta situação, ente outros aspectos trás a tona os desafios de desenvolvimento de trabalho em grupo
A implementação será no decorrer do segundo semestre e o encerramento acontecerá no final do segundo semestre de 2014, ocasião que apresentaremos fotos e vídeos contendo os resultados obtidos durante a realização do projeto, previstos para a exposição na Mostra de Curtas da Educação Infantil.

PROBLEMÁTICA:

As orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil estão sendo norteadoras na continuidade do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças, porém percebemos que o trabalho com as múltiplas linguagens não está senso desenvolvida nos campo de estágios, assim nossa questão problema é: como tornar possível que as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil garantam as crianças o trabalho com as diferentes linguagens diante das limitações encontradas nas unidades? E quais os métodos que podemos utilizar para oferecer um ambiente que não seja escolarizante, e que conduza o desenvolvimento e aprendizagem das crianças na Educação Infantil?

JUSTIFICATIVA:

A educação infantil vem adquirindo uma crescente importância perante aos profissionais da área educacional, em diversas pesquisas científicas, bem como entre os que atuam em sala, ambos buscam possibilidades de desenvolvimento integral das crianças. É importante ressaltar que do mesmo jeito que o educador e a escola podem facilitar essa integração, podem também restringir o desenvolvimento das mesmas, nesse sentido é necessário espaço e atividades que despertem a imaginação e o interesse de descobrir nas crianças. Para isso é importante possibilitar atividades divertidas, dinâmicas e criativas, pois o brincar é primordial nas primeiras descobertas das crianças.
Um verdadeiro encontro entre as professoras e as crianças representa um momento de múltiplos saberes e saberes. Salienta-se que as crianças aprendem interagindo com seu ambiente e transformando ativamente seus relacionamentos com o mundo.
Segundo os estudos realizados sobre Concepção de Infância na Disciplina Propostas Curriculares e Metodológicas em Educação Infantil, ministrada pelo Professor Claúdio Viana, a criança é vista como um sujeito de direitos, onde há três concepções de intervenção em relação à criança- a assistencialista, a escolarizante tradicional e a pedagogia da infância. Assim a concepção assistencialista tem por base a organização do cotidiano com atividades relacionadas ao cuidado, higiene e alimentação. Já a concepção escolarizante tradicional tem por base somente a linguagem oral e escrita, desenvolvida através de apostilas e atividades “prontas”, que não considera a criança como “um ser pensante”, capaz de aprender com as demais linguagens (teatro, música, etc.).
A Concepção da pedagogia da infância tem a criança com sujeito histórico cultural, tendo como base a relação cuidar-educar. Onde o profissional da educação tem a função de mediar e favorecer a apropriação e a produção de diferentes conhecimentos pela criança, organizando tempo e o espaço, de forma que as atividades pedagógicas não se reduzam a atividades dirigidas, mas que aconteçam nos variados tempos e espaços, promovendo a fantasia e a imaginação.
Falar de diferentes linguagens, na educação infantil, primeiramente é falar de aspectos que traduzem as características da linguagem própria da criança: imaginação, ludicidade, simbolismo e representação.
De acordo com as diversas pesquisas e afirmações de autores que trabalharam a respeito do tema intitulado, as diferentes linguagens possibilitam às crianças a troca de observações, ideias e planos em um sistema de representação estabelecendo novos recursos de aprendizagem, no sentido de que essas integram funções psicológicas e superiores que às transformam.
É de suma contribuição para o desenvolvimento das múltiplas linguagens o ato de brincar, para as crianças qualquer objeto pode ser usado como brinquedo, pois a brincadeira do faz de conta nos traz ricos sentidos. A dança e a música estimulam de forma extraordinária a percepção, coordenação motora, o raciocínio, o teatro por si só traz uma bagagem extrema de representação e diálogo trazendo significados e possíveis concepções próprias.
Na educação infantil é de suma importância o cuidar, brincar e educar para a criança. Portanto as DCNEI’s (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil) definem que as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito a proteção, à saúde, a liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. 
Em relação ao Estágio, percebemos que através das observações em campo, tivemos a oportunidade de fazermos comparações entre experiências, as que já foram vividas com a experiência vivenciada no momento. No período do estágio, compreendemos que a interação entre aluno, professor, professor apoio e estagiários, deveria acontecer de forma mais direta, pois a construção de vinculo é importante para a criança ter confiança no indivíduo que está ao seu lado.
O Estagio nos permitiu ampliar, analisar, compreender e problematizar as situações. Sendo um campo de conhecimento, através dele levantamos outros olhares, outros aspectos e outros dados.
A escolha do tema (Aprendendo e Brincando com as Diferentes Linguagens) se deu pelas observações feitas durante os estágios, nas três instituições observadas, foi observado nos campos de estágio que a intencionalidade e as expectativas no que tange a linguagem e a construção de conhecimentos se mostram inconsistente, e as atividades seguem uma perspectiva de ensino balizada no processo de alfabetização precoce. Portanto, brotou da necessidade apresentar propostas que se traduzam em desafios e incentivos na busca de novas possibilidades de expressão, uma vez que o planejamento de atividades deve incluir a preocupação constante com a linguagem. As atividades não devem incentivar as manifestações lingüísticas e restringir a eventos como festas e datas comemorativas, mas devem tornar uma prática efetiva e diária na condução de ensino/aprendizagem. Deste modo, é importante que os projetos estejam sempre abertos a novas possibilidades e que, em vez de comprometer e delimitar os conteúdos mínimos na proposta pedagógica escolarizante. Para isso e preciso estar abertos para as possibilidades máximas de trabalho, tendo como base a curiosidade como a chave para adentrarem no mundo “das infâncias”.
As figuras de linguagem podem ser trabalhadas em amplos processos metodológicos, uma vez que devemos trabalhar a linguagem oral, escrita, corporal, musical num processo de comunicação.
Os jogos teatrais, por exemplo, vão permitir que os pequenos aprendam e desenvolvam a linguagem corporal, pois “a capacidade de fazer de conta é uma das características mais relevantes da infância, pois está diretamente ligada ao desenvolvimento intelectual e físico das crianças” (MARTINS, 2013, p.13).
A música por sua vez permite aprender e se divertir, ao mesmo tempo beneficiando o desenvolvimento de outras linguagens. Assim sendo, a linguagem musical ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória. O brincar como linguagem é essencial para desenvolvimento da capacidade de conhecer, uma vez que, nessa fase, é o que as crianças mais gostam, este recurso permite trazer marcas de diversas culturas respeitando o contexto social em que o sujeito está inserido e até mesmo as brincadeiras livres favorecem sempre a capacidade da criança de imaginar e transformar uma coisa em outra. A pintura, a escultura, o desenho em si, trazem uma bagagem ampla de significados, uma vez que a abstração influência de forma extraordinária na expressão de sentimentos e emoções.
A criança por sua vez de acordo com os conteúdos trabalhados em salas reconstroem o caminho, estabelecem a relação com todas as coisas e conquista o seu espaço como sujeito cada dia mais. Esse percurso deve ser preparado na formação da concepção crítica própria e sendo a infância o momento das descobertas, cabendo ao educador estimular o prazer de descobrir e conhecer. É possível também que o profissional da educação encontre barreiras ao realizar certas atividades e inovações, sendo necessários engajamento e conhecimento suficiente em nível de intervir de forma positiva em momentos delicados que muitas vezes se dá por dogmas da instituição e/ou colegas de trabalho.

OBJETIVO GERAL:

Trabalhar com as múltiplas linguagens, no contexto social da criança, como instrumento do conhecimento, propiciando diferentes experiências e estimulando o desenvolvimento através de brincadeiras e vivências significativas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

·         Despertar e desenvolver a sensibilidade artística, a partir das artes visuais e da música;
·         Proporcionar o desenvolvimento da autonomia, na construção do conhecimento;
·         Valorizar os processos de interação das crianças entre os pares, contribuindo para construção da identidade pessoal e coletiva;

METODOLOGIA

O presente projeto propõe uma abordagem balizada nas diferentes linguagens para as crianças da Educação Infantil. Portanto no estágio supervisionado II o planejamento de atividades partirá primeiramente de uma conversa com coordenadora e a professora regente de cada instituição, em que o projeto será desenvolvido.
Partindo do pressuposto de uma aceitação do tema, faremos um estudo entre o grupo de estágio, professora regente e as crianças. Nós como regentes no estágio supervisionado II, pretendemos desvencilhar da forma “tradicional” de trabalhar somente a linguagem oral e escrita, consideramos que na condição de acadêmicos se faz necessário empenharmos esforços em prol de uma democratização no acesso das crianças ao conhecimento, visando uma ampliação e melhoria na vida das crianças. Portanto no primeiro momento haverá uma conversa informal com as crianças, bem com as professoras da instituição para abordarmos assuntos relacionados à escola, família, cidade, bairro onde está localizada a escola e sua moradia, nosso intuito é saber um pouco sobre a vida cotidiana dos alunos, seus anseios, curiosidades, a fim de elaborar atividades que venham contemplar a proposta didática da instituição e relacionar com a vida das crianças. Posteriormente o grupo de estágio fará um relatório com suas percepções acerca das contribuições das crianças e juntamente com a professora de estágio e professora regente, buscará possíveis sugestões para o planejamento das aulas. Pretendemos neste projeto enquanto educadores, elaborar ações que possam contribuir para as instituições e crianças, propostas que não esteja intrinsecamente ligada a escolarização, pois entendemos que esta prática será desenvolvida no ensino fundamental. Portanto buscaremos nos planejamentos das aulas ações passível de socialização de conhecimentos, flexível e de possíveis mudanças, será respeitando as indagações e o desenvolvimento das crianças.

AVALIAÇÃO:

As avaliações serão elaboradas de formas significativas e autênticas, analisando e refletindo sobre a aprendizagem durante todo o processo, ou seja cotidianamente e não apenas nos resultados finais. Vamos democratizar estas avaliações de forma que os professores, auxiliares, coordenadores e estagiários participem e opinem sobre o desenvolvimento dos envolvidos. Pretendemos valorizar as diferentes aprendizagens, sejam emocionais, práticas sociais, racionais e sensoriais. Cada criança será avaliada separadamente, levando em consideração que cada um possui especificidades, sendo assim vamos centralizar essa avaliação em suas capacidades e não no resultado final.
A avaliação acontecerá no decorrer do projeto em quatro etapas:
A primeira será desenvolvida pelas próprias crianças, onde farão avaliações de cada encontro, para que possamos refletir sobre o que foi ministrado, e mudar aquilo que não promoveu resultados.
A segunda avaliação partirá da professora de estágio em avaliação da elaboração do projeto, da condução das aulas, partindo do grupo de estágio.
A terceira será pela professora regente que estará observando o grupo na condução das aulas e o desenvolvimento das atividades com as crianças.
A quarta avaliação será realizada pelo grupo de estágio, onde será observado à participação e o desenvolvimento das crianças, tais observações serão registradas através do diário de bordo e arquivos biográficos.
  
REFERÊNCIA:

BARBOSA, Maria Carmem Silveira e HORN, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre, Artimed, 2008. 128p.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília 2010.

MEIRELIS, Cecília. Citador poemas de crianças. 2000. Disponível em: http://www.citador.pt/poemas/crianca-cecilia-meireles. Acesso em: 13 de jun. 2014.

OLIVEIRA, Zilma de Morais et. al. Creches: Crianças, faz de conta & Cia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992.

PEREIRA, Katia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. 1. ed., 1. reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008.